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O que mudou com o PIX?

Em novembro de 2020, o PIX chegou ao mercado como um novo meio de pagamento. A nova forma de transação financeira é imediata, gratuita e pode ser feita a qualquer hora do dia ou da noite, 7 dias por semana, com o uso de poucos dados. Neste artigo vamos descobrir as facilidades, o que mudou com o PIX e perceber as transformações que ele causou em nossa maneira de pagar e receber dinheiro.

O que é o PIX?

O PIX é um sistema de pagamento criado pelo Banco Central com o intuito de melhorar a experiência do usuário. A única coisa necessária para fazer uma transação com o PIX é que ambas as partes tenham de fato uma chave cadastrada.

Antes de tudo, para você realizar pagamentos através do PIX, é preciso cadastrar as chaves nas contas dos bancos que possui conta, através dos aplicativos, sendo elas e-mail, telefone, CPF ou chaves aleatórias.

Com toda a certeza um dos fatores que fez aumentar o uso do PIX foi a disponibilização desse formato no aplicativo CAIXA TEM, que controla os recebimentos e saques do auxílio emergencial.

Segundo o Banco Central, apenas nos três primeiros meses de implementação do PIX, o método de pagamento de fato já era responsável por mais de 200 milhões de transações por mês! Dessa maneira, até abril, a quantia que movimentou exclusivamente através do PIX foi de  R$1 trilhão

Natural, já que com o PIX as transações podem ser concluídas em 10 segundos e não é necessário pagar taxas como acontecia nas transferências DOC ou TED.

De acordo com o Banco Central, hoje já existem mais de 42 milhões de chaves PIX cadastradas para pessoas físicas e 5,5 milhões para pessoas jurídicas.

PIX: uma revolução no varejo

Sem dúvida fomentar o setor varejista foi uma das intenções do BC ao criar o PIX. Sem a necessidade de utilizar cartões de crédito ou débito, os varejistas recebem pagamentos através de QRCode ou da chave PIX. As vendas ficam mais rápidas e a logística também: logo que tem a confirmação de pagamento, separa o estoque e em seguida realizam a entrega.

A chave PIX se torna uma nova alternativa aos comerciantes para não se tornarem reféns das máquinas de cartões, que tem juros altos ou boletos que levam dias para compensarem, fazendo com que o cliente desista da compra.

Com o PIX, o dinheiro estará à mão imediatamente para pagar fornecedores, empregados e realizar investimentos. O controle do caixa passa então a ser muito maior, mais simples e mais rápido.

É normal os custos abaixarem e a taxa de vendas aumentar, com isso o setor ganha velocidade. O PIX também é mais fácil do que transações tradicionais feitas por aplicativos, como internet banking ou nos caixas eletrônicos, que sempre exigem muitos dados e podem acabar causando enganos.

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Adeus ao “fiado”

O PIX deixa as transações mais seguras para quem recebe, pois acaba com situações em que o cliente “esquece a carteira”, quer pagar depois ou não tem cartão de crédito. Já quem realiza o pagamento é preciso ter mais atenção, nas transação, pois é mais difícil de estornar, em caso de erro.

Um risco a mais?

Apesar de todos os benefícios, o método de pagamento sendo usado para aplicar golpes e outros crimes

Em sua implementação, houve muitos casos de phishing, um golpe online em que o usuário vai até uma página falsa de seu banco e preenche seus dados e “cadastrar sua chave PIX”. Os hackers então pegam seus dados e fazem transações financeiras utilizando a conta das vítimas.

+ Saiba como se prevenir de phising nesse artigo.

De fato o PIX foi peça chave de sequestros relâmpagos. As vítimas eram abordadas e colocadas dentro de um carro, e ameaçadas eram obrigadas a fazer transferências via PIX até terem sua conta totalmente zerada.

Para a segurança dos usuários, o Banco Central implementou uma série de mudanças que passou a valer em Setembro.

Mudanças PIX 2021

Logo abaixo algumas das mudanças que estão ocorrendo no PIX para melhorar a segurança e usabilidade.

Limite noturno: Uma das principais mudanças instituídas pelo Banco Central é o limite noturno. Agora transações que vão ser feitas entre as 20:00 e às 6:00 terão limite de R$1.000.

Essas medidas todas vão diminuir as fraudes, vão proteger os clientes e os usuários de serviços de pagamentos e vão desincentivar os crimes. É um esforço conjunto do Banco Central, das autoridades policiais e das instituições financeiras, de pagamentos, cooperativas e participantes que ofertam esses serviços de pagamentos” afirmou o diretor de Organização do Sistema Financeiro do Banco Central, João Manoel.

Como hoje 90% das transações feitas na parte da noite são de valores iguais ou menores que R$500, o limite não irá sofrer tantas alterações.

Os usuários configuram seus limites, ao bloquear transferências em determinados horários e gerenciar seus limites por horário.

Maior prazo para alterar o limite

Obviamente, a mudança não surtiria efeito se o limite pudesse ser alterado imediatamente. Por isso, o prazo para alterar o limite de transferências via PIX é de 24 a 48 horas.

Não é só o PIX que passa por reformulação. Todos vão ter que aguardar o mesmo prazo para alterar seus limites de TED, DOC, transferências intrabancárias, boleto e cartão de débito

Cadastro de contas

No caso de transferências ou pagamentos recorrentes, o usuário pode cadastrar contas que tem um limite maior, e mantém as transações com limite mais baixo.

O PIX ainda é uma tecnologia nova e em constante evolução. E você, o que acha da facilidade que o PIX trouxe? Se preocupa em relação a sua segurança? Nos conte abaixo!

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